Caixote de madeira
Bem na cabeceira dos meus sonhos
Guardado á léguas de banhos
Meus sonhos empoeirados...
Meus livros empoeirados...
De cegos sentimentos raros.
Caixote de madeira
Servindo de tamborete
Não tem o prestigio das redes
Nem o conforto das camas
Feito de prego e madeira
Feito de suor e mãos
Caixote de madeira
Parece que estais ali
Cada pedaço do mundo
Sem precisar os segundos
A cada acento do dia.
Recife , maio - 2003
segunda-feira, setembro 18, 2006
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