segunda-feira, setembro 18, 2006

poemal



Manso olho do mal,
atraente doce

Afiada língua do mal,
umidade quente

Sutilezas dedos do mal,
que faz mal a(os) poucos

Meio rouca voz do mal,
a cantar, e louco

Penitências corpo do mal,
se fazendo vinha

bafo, abafo, mocho, informal...
mal adivinha.

mal na espinha dorsal
Nas pontas dos dedos, Do-ín
Pergunto ao mal se ele é ruim
E o próprio responde; sim!

Erguendo a face um sorriso próprio

Em torno
tudo impróprio.

Pergunto ao mal se mal tem
E o tal
(tão tao)
não responde;
vem .

Nenhum comentário: