sábado, junho 21, 2008

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... um sentimento novo na geografia nova da cidade grande. eu, criança de passagem,
e de entusiasmo em experimentar, parcimoniosa, entretanto. com abertura de vento e água morna...

conhecendo aos poucos os índiozinhos da aldeia. um dia desses, de estrela na testa, q sai. e feito barco solto, ou louco de inicio de viagem aberta... que é protegido por anjo de guarda. minha anja se perdeu de mim de propósito porque eu tinha de ficar naventura, sem asa de anja de sombra própria. encontrei, então um índio sem nome da índia país e uma coruja-maromverdeazulcobalto, e eram çarungaua e sofia. tinha tamem o menino guma, era menino ainda mais q eu, usava uns óculos. redondo.

fazia frio, e um boto que marejava me emprestou uma camisa de gola, meio branca ostra por dentro, madreperolada, era uma camisa social. esse boto chamava eduardo. mas num inporta muito o nome de dizer...
desde, quando quero, me ilustro de ostra com a camisa em prestada. e tambem isso não importa muito tamem não. mais que a camisa, mais q o bardo mais q a brisa... importa a história toda. infinita síntese.

quarta-feira, junho 18, 2008

a dança das aves




eu não estou apaixonada não
só carente um pouco irmão
só querendo colo e chão...
só de frôzo só de funfunfê.
querendo brincar leve
me leve irmão
pra uma situação outra
em q não seja a outra não
q haja colo e chão
e onde haja sempre perdão
de irmão
entendimento e mão.

bem, só quero alguem,
q ame zem e sem condição.
que queira bem de leve
e de have metal

equilibrando o bem e o mal
(- em breve nos cinemas!)
frio de neve pra cobertor
a sala escura sem projetor
vivendo sul mais Este
(-sudeste
veste)
investe neste setor
pelicula de horror
o susto faz a ocasião
em traveling
mover de trem e sing
cantei sem mais
agora não tem mais não
e acabou-se o qu'era pão doce
queria tanto q fosse, pão
a continuação do fim
melado de alfinim
(-enjoo?) voou!

te gosto tanto pão
foi tudo tão depressa
(- o contato a conversa)
quando me vi ja tava vivendo
sem perguntar de tu
e quando vi tu tava tatu
(- é, é fato, eu tambem me tatuei)

mas era tanto pra te falar
que me faltava ar
e agora já não tem mais(?)
(- as vezes parece q estou em paz)
mas eram tantos ais
foi tudo tão depressa
(-o contato a conversa)

teu olho nuvem densa
tanta matéria pensa
tensa

e foi assim q me senti em casa
e dividindo a cama
coisa de quem se ama
te amo boy!

(- sinto saudade sua)

q agora já não tem mais.

segunda-feira, junho 02, 2008

revista lundu



carmem miranda
é uma guiné
chico buarque
chico xavier

sempre a meia noite
sempre a meia noite

a galinha d'angola
é uma guiné
saiu pela rua
saiu penada de lua
e quebrou o pé

sempre a meia noite
dancava afoxé

atravessado o mar
fui pra cuiabá
encontrei saci e peri
tomei suco de murici
fiz amigos bons lá do piauí.

atravessou o mar
com Yorubá
fez amigos de cambuci
se enfeitou com abacaxi
contou causo pra gente rir
aprendeu a fazer xixi em pé.

foi cinema novo que sussedeu
tinha tanto velho que já morreu

e pra iracema cantando lá
tomando jurema pra iemanjá...
fiz outro poema sem me lembrar...

todo mundo rema
tudo vai pro mar
era iracema
queu queria omar
era ira cema
era ita mar

ca ca caca ca ca caca

carregando pedra pra depois quebra...

tou fraco tô fraco

galinha do mato é mulher
de papua nova guiné
de angola guiné bissau
veio de sequestro naval
- tou passando mal!

e do banzo veio banzé
e depois regina cazé

eu só não virei esmolé
porque tenho muita fé.


fui de umbanda e de candomblé
fui cacique e fui pajé
de garrincha joguei pele
(maradona carlinhos bala
nunca mais que eu sai nessa ala)
gosto de cantar kinem macalé


todo mundo é samba canção
veio da costela de adão
todo mundo é meio mulher
jesus e maria e josé.


virei poliglota
lá no senegal

era goa e gana - gol!
e um grito de gal - gal!

joga bola de avental
- olha o alto astral!

e do banzo veio banzé
e depois regina cazé

todos tão no ciclo do açucar e do café
todos tão no ciclo
do açucar e do café.

no terreiro meu reso missa
louvo a santa paz da preguiça
cacarejo canto em coral
e toco um bethowem no berinbal...

e desse toré que debanda
somos vocalistas da banda
mas quem manda nesse lugar
é o canto do Sabiá!

ca ca caca ca ca caca

tou fraco tô fraco.

frei antônio do meninim


eu te agradeço
santo antoin do mininim
graça alcançada
santo antoin do mininim
nós demo certo
santo antoin do mininim
nós acentamo
santo antoin do mininim
foi tão bunito
santo antoin do mininim
nós dois se oiando
santo antoin do mininim
nos dois surrindo
santo antoin do mininim
de ureia a ureia
santo antoin do mininim

a lua meia
beijando o barro
cruzando o céu
santo antoin do mininin

fogeira acesa
esquenta a lua
da tua face
santo antoin do mininin
Meus dói aceso 
Acende o rubro
Da face dele
Santo Antoin do meninin

frei antoim da simpatia
frei antoim do esplendor
escutasse o queu dizia, frei Antoin
me trussesse meu amô

a lua meia
beijando o barro
cruzando o céu
santo antoin do mininim

meus ói aceso
acende o rubro
da face dele
santo antoin do mininim

frei antoim do encantamento
frei antoim dessa oração
aprendi com irmão vento, frei antoim
a ouvir meu coração