terça-feira, julho 19, 2005

não sei se medo

naquele dia ela acordou cêdo de durmir tarde
sentia algo, não sei se medo
tiraram-lhe oitocentas ou setecentas gotas de sangue
de sua veia sem nome, de seu braço esquerdo.
ela ainda, pra ser educada,
tentou fingir que não houvera nada
e até sorriu por alguns segundos
mas não segurou- se ao segundo seguinte
e tombou no chão sem mais ter requinte
naquele instante, revirou os olhos e tencionou a carne
fugindo aos sentidos. não tinha charme.
setiria algo?
suada... e sem mente, do leve desmaio forte,
levantou-se, a gente, e na sua sorte

havia o proximo, próximo, tronco humano para acolhe-la
e ela de olhos abertos do coração que já se sente
bate em samba enredo...
e depois de tudo, falou calado
tonto de segredo...

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