Hoje ainda, antes de um sono inquieto,
Interroguei as nuvens do presente terno
Que externas pareciam entender o interno
Abrindo aos olhos, em alvo céu de teto.
fomos cruzes subindo o despertar da ladeira
Cruzando-se em carinhos; inversões de inverno.
Num céu que anda aos pés do pai eterno
Pena, sem chaves de uma usina de caldeiras.
E saímos, sem cruzamento fixo, na dobra da esquina,
Postos às diferenças restantes, menino-menina.
Nosso andar foi repartido, cada-cada, ruas tortas.
E os botões de cada casa descosendo um a um
Naquele dia que escancarava a larga boca de jejum
E retraia a madrugada, abrindo as portas.
segunda-feira, julho 18, 2005
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