segunda-feira, julho 18, 2005

colo

Se olho até sinto o gosto
Das expressões do teu rosto
Quando estou perto de ti
E sinto cada detalhe
De tua alma o entalhe
No mistério que sorri.

Eu sinto que a calma tua
Tal qual a calma da rua
Devem pender no meu colo
Com a poesia brejeira
As cinzas de quarta-feira
Como as raízes do solo.

Nenhum comentário: