Pouco um tudo,
um carinho, uma paz....
Que espelho enxerguei
quando fixamente tentávamos olhos?
Que espécie de medo construí em mim,
minha estrela?
Me jugo, e rodo, e caio
na vida espiralada.
O mago me encontra,
no entanto, antecipo a possibilidade minimizando-a.
A escolha veio tão condicionada e tanta coisa,
(que nem foi bem uma escolha)
que eu não pude experimentar o outro lado da lua.
O lado claro.
Uma torre guarda o touro interno.
Um touro terno
que gostaria sim de ampliar o plexo
de fluir conjunto, de confluir.
Sim estrela,
me turvo...
E só, me enxergo
E só me enxergo.
Estrela outra.
Eu outra, estrela.
Minha cabeça e a tristeza
da perda.
Meu peito e a prisão do subsolo
Com potencial para a sincronia,
Mas seco e nuvem.
O nosso amor:
Grande, muito...
Tento trabalhar para exercê-lo
Com corpo almado
Com cor,
Corado.
Para dizer sentindo
O gosto cheiro.
Deixando chegar o cheiro amplo no plexo sol
Deixando entrar o gosto
Boca poro vácuo
E ser
Sentindo
E ser sentido
E dar
...sentido
sem medo de (não) ser
mãe
fuido
secreção.
medo de ser,
filho.
(Várzea, 16 de maio de 2009).
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