terça-feira, outubro 27, 2009

Carneiro perdido do breu imenso.

(A Exu, a Pã, a todos os sátirus. A todos os boés que conheço, aos amigos de áries e de capricórnio, a todos os cães que pastoreiam, ao Egito, e a comunhão com Dionísio que nos permite a sorte do caminhar descalço do louco, de se perder e se achar).

Menino carneiro
Menino da constelação do carneiro
Eu vou te encontrar
Onde é que eu te encontro
Carne e carneiro, menino
Verde o vermelho que eu sinto
Eu já me desfiz
E me pintei de chão e giz
Eu já me encantei
E te pintei

Que pedra preciosa
Que cor de rosa
Que choque em botão
Eletricidade
O fio condutor, a luz
A água a vontade
O vinho tinto em Jesus

Méérr... Mééér... Méér

Eu vou te contar...

Cabra e cabreiro
Menino
Sede o vermelho que é tinto
Eu já te desfiz
E te pintei de chão
Eu já te encantei
E me pintei...

Que pedra preciosa
Que cor de rosa
Que choque em botão
Eletricidade
O fio condutor a luz
A água a vontade
O vinho tinto em Jesus

Méérr... Mééér... Méér


(Recife, junho-2009).

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