Na miséria dos afetos
Desafetados
Poesia paupérrima
Dos sentires maléficos
Dos espíritos apagados
O verso tenta nascer
Se esgueirando
Mas à frente,
Um verso vívido
Desenha a paisagem
carregando água
Na miragem
verso suado
Na quentura do dia
Intenso, no olhos videntes
Sobreviventes e inéditos
Às telas frias
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