terça-feira, setembro 30, 2025

sobre poemas viventes

Quando a poesia some
Na miséria dos afetos
Desafetados
Poesia paupérrima 
Dos sentires maléficos
Dos espíritos apagados

O verso tenta nascer 
Se esgueirando 

Mas à frente,
Um verso vívido
Desenha a paisagem 
carregando água
Na miragem

verso suado
Na quentura do dia
Intenso, no olhos videntes 
Sobreviventes e inéditos
Às telas frias



Nenhum comentário: