quarta-feira, setembro 26, 2007

carta avante


caro,

deixei os teus agrados no mar, que a maré, quando encher, os devora.
e assim, eles vão embora, e assim deles não sinto saudade de dor no peito.
abrevio que não te chateis, porque foi o jeito que achei de lidar com tão linda presença
que sela e cavalga no rumo oposto.
dessa maneira, pela lindeza que ao azul entrego, e que em ti está incutida,
saudo tua ida,

voôs bem livres!

carinhosamente,

a. mahin.

Nenhum comentário: